quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Movimento de Mulheres Camponesas

Se esse grito puder ecoar, poderemos quissá imaginar um desvio real, o atalho para outro fluxos da diversidade e não da morte, da exploração, da ganância, de um tempo que destrói todo o espaço, em troca de quê? Quantas de nós ainda serão sacrificadas? Que fazer?
 
Entre 18 e 21 de fevereiro, estivemos em Brasília entre mulheres, reunidas e tão diferentes! Contudo, nossas realidades se enlaçam, giram e rodopiam e, na negação (não queremos, não somos, não faremos), deixamos livres muitos caminhos. Para a criatividade, à arte, danças, memórias, dizeres, canções... Somos ventres, como a Terra! E, há sempre novos nascimentos, dando vida à outras formas de participar, educar, alimentar, para então conclamar ao respeito e a responsabilidade pela vida!


  • FORA BIOPIRATARIA! Que há mais de 100 anos guarda (num Banco de Germoplasma) e depois nos vende o Grande patrimônio Genético da Terra, seus ecossistemas, privando a soberania dos povos... Não é essa nossa posição. Groxos, não!
  • DENTRO AGROECOLOGIA! Para dentro das escolas, nos currículos, em circuitos de informação, práticas de produção. Chega da Universidade reproduzir o “velho modelo” que deseja patentear a vida, o ar, as águas. Não
  • POLITICA ESTÁ NAS RUAS! E em casa. No trabalho, da enxada. Não é possível ter um Estado que financie e beneficie a transformaçao da biodiversidade em capital natural! Direitos não são mercadoria!
  • TECNOLOGIA LIVRE! A tecnologia é social e deve estar em mãos populares. São as sementes crioulas, as plantas medicinais. Nossa resistência é a prática. Pois a Natureza é livre. Desejamos o fim de sua escravidão!
  • DIÁLOGO CAMPO CIDADE. Vivemos um reflexo de uma relação opressora e que deve ser transformada com o entendimento mútuo da autonomia e dependência existente. Chega de destruir as perspectivas de nossos jovens por um mercado homicida.
     
    QUEREMOS RELAÇÕES QUE NOS LIBERTEM DE TODA OPRESSÃO!

     COM ARTE E EMOÇÃO
    Agradecer a oportunidade de viajar pela Feira da Agroecologia! E compreender a lida das mulheres camponesas de nosso sertão, a espera de chuva ( como um alívio ) e que não puderam estar entre nós. Até breve, gratidão.

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